Como boa cinéfila que sou, andei procurando por uma série que já tivesse terminado para que pudesse assistir sem precisar aguardar o hiato. E acabei sendo fisgada por The Last Kingdom.
Como apaixonada – e órfã- de séries no estilo “medieval” como Game of Thrones, achei de cara que se tratava de um “primo pobre” da mesma no quesito produção, figurinos e cenário. No entanto, a história surpreendeu ao se desenvolver num ritmo muito bom, deixando ganchos que me fizeram querer continuar.
Me tornei fã de Uthred, não teve jeito! E é impossível não se tornar, já adianto.
A história começa com o personagem ainda criança. Um saxão, que acaba sendo criado por Vikings, passando por todas as perdas e injustiças, os amores e as consequências que a sua ausência causa a sua família e a ele próprio, a história acompanha todo o seu desenvolvimento até se tornar um dos guerreiros mais honrados daquele tempo.
Além disso, há a relação complexa entre Uhtred e o Rei Alfred, o rei anglo-saxão que tinha a intenção de unificar a Inglaterra, mas que abominava a rebeldia de Uhtred em não se converter ao cristianismo, e nem às suas ordens, mas que o admirava pela sua inteligência e, principalmente, sua moral.
Minha impressão, após assistir a toda a série é que ela cresce conforme vai se desenvolvendo. Os textos ficam mais ricos e o roteiro melhor. E, diferente do final de grandes produções, como o de Game of Thrones, The Last Kingdom tem um final digno e, de uma certa forma, que foge do obvio. Mas de uma forma que agregou valor ao show.
Já está dentre as minhas preferidas!
É possível encontrar as 5 temporadas de The Last Kingdom na Netflix para maratonar e ser feliz. E também o filme que foi lançado esse ano, e parece dar o arremate à obra, que, ao meu ver, já foi belíssima e muito coerente.
Em breve volto com minhas considerações a respeito do filme!